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ALERTA: Consumo de ultraprocessados aumentou 5,5% na última década no Brasil

O consumo de alimentos ultraprocessados pode afetar a saúde de pessoas de todas as idades, em especial os idosos. Nos últimos dez anos, o consumo de alimentos ultraprocessados pelos brasileiros teve aumento médio de 5,5%. Os dados são do estudo sobre o perfil de consumidores, divulgado pela Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP). O núcleo é responsável pelo Guia Alimentar para a População Brasileira.

Os alimentos ultraprocessados são formulações industriais prontas para consumo. No entanto, são nutricionalmente desbalanceados – ricos em gorduras, açúcares e sódio, e muito pobres em fibras, vitaminas e minerais. Usualmente, esses alimentos contêm pouco ou nenhum alimento inteiro em sua composição.

Entre eles, estão refrigerantes hambúrguer e/ou embutidos (linguiças, salsicha, presunto, mortadela, salames), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos/bolachas salgados ou recheados, doces ou guloseima.

Pesquisas têm evidenciado a associação entre o alto consumo desses alimentos e o risco de obesidade e de diversas doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças gastrointestinais.  É comum idosos apresentarem comorbidades associadas e o consumo de alimentos ultraprocessados pode agravar ainda mais essas condições clínicas.

A recomendação é incluir na alimentação legumes e verduras que são excelentes fontes de vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e possuem uma quantidade baixa de calorias. Conferem proteção para obesidade e outras doenças crônicas não-transmissíveis, incluindo alguns tipos de câncer. Além disso, as fibras presentes nesses alimentos contribuem para o funcionamento saudável do intestino, ajudando evitar a constipação intestinal.

O idoso e o consumo de ultraprocessados- Nesse ciclo de vida, a perda de paladar e redução da autonomia podem tornar esses produtos mais atrativos pela praticidade  e alta palatabilidade. No entanto, alimentos ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados – ricos em gorduras, açúcares e sódio, e muito pobres em fibras, vitaminas e minerais. É comum idosos apresentarem comorbidades associadas, como diabetes, hipertensão, doenças do coração e obesidade, e o consumo de alimentos ultraprocessados pode agravarainda mais essas condições clínicas.

Idosos podem apresentar ainda problemas para absorção de nutrientes em razão das disfunções orgânicas ou causadas pelo consumo de medicamentos, e o consumo de alimentos ultraprocessados está associado ao maior risco de fragilidade em idosos e pode causar danos na microbiota intestinal, prejudicando a motilidade gastrointestinal e absorção de nutrientes, agravando quadros de deficiências nutricionais. Por outro lado, alimentos in natura e minimamente processados possuem nutrientes e compostos com atividades biológicas (como antioxidantes) que restauram a microbiota intestinal.

Por fim, alimentos ultraprocessados prejudicam ainda mais o controle da fome e da saciedade e estimulam o comer sem atenção, induzindo ao consumo excessivo.

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